segunda-feira, 16 de maio de 2016

Crianças são como pandorgas


Você gasta anos tentando tirá-Ias do chão.
Você corre com elas até ficarem com falta de ar.
Elas caem, elas balem no teto... você faz curativos, conforta e assegura que algum dia elas vão voar.
Finalmente, elas voam.
Elas precisam mais linha, e você continua liberar linha e
soltá-las no ar.
Elas puxam, e cada vez que a linha é fisgada, você sente, ao
mesmo tempo, tristeza e alegria.
A pandorga fica cada vez mais distante, e você sabe que nãfalta muito tempo antes de aquela linda criatura rompera linha que une vocês dois e planar no ar... livre e sozinha.
Somente neste momento você tem certeza de que seu trabalho está completo.

Livro: Eduque com carinho, de Lidia Weber.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Importância da mãe na vida do filho

                                
Com a correria dos dias, sempre sentimos que não temos tempo mais para nada e muitas vezes gostaríamos de ter mil clones. 


Atualmente, muitas mulheres, necessitam dividir seus afazeres do trabalho com a tarefa de ser mãe, esposa, dona de casa e ainda conseguir tempo para cuidar da saúde do corpo, beleza e ainda um tempinho para a diversão. Mas não podemos esquecer do principal: dos filhos. As mães trabalhadoras devem compensar o tempo que permanecem longe dos pequeninos por inúmeros motivos. 

“Prestar atenção ao que filho gosta de fazer, acompanhar seu desempenho na escola, alimentação e o mais importante, realizar tarefas ao lado da criança, sejam elas de lazer ou educação e responsabilidade”, alerta o psicólogo Alexandre Bez Alexandre, especializado em relacionamento na Universidade de Miami, a mãe representa pontos cruciais na formação do ser humano, é a partir dos conceitos passados por ela que se desenvolverão habilidades no trato social, familiar, psicológico e até mesmo ambiental. A harmonia da casa, o bom relacionamento com o marido e a satisfação própria como mulher devem caminhar juntos para um ambiente familiar saudável. “Estes conceitos estão presentes na formação caráter, que são responsáveis pelo desenvolvimento da responsabilidade e crescimento pessoal de cada ser”, afirma o profissional. Relação intensa entre mãe e filho. 

A figura da mãe dentro de uma família é tão importante que chega a superar a figura paterna. De acordo com o especialista, a presença da mãe representa a continuidade da vivência no útero “Até os 3 anos de idade a criança se enxerga como uma extensão da mãe. Somente após essa idade e que o pai ganha espaço na personalidade do filho”, complementa o psicólogo. A ligação da mãe com o filho é mais intensa, pois foi no útero que o bebê recebeu seus primeiros cuidados, como a alimentação, calor, proteção e conforto. “É através do cheiro, da audição, do paladar que a criança se liga mais à mãe após o nascimento, pois foi dentro do corpo dela que ele sentiu essas primeiras sensações. 

O ato de oferecer o peito e mamar já é uma ligação forte entre os dois, explica Alexandre. Tempo X afeto. Como administrar? Nos casos dos bebês, o ideal é que as mães permaneçam no mínimo duas horas com a criança. Em muitos casos, a ausência faz com que os bebês se identifiquem com quem cuida como avós e babás, e acabem naturalmente rejeitando, o colo da mãe. Outra dica, é aproveitar a hora de dormir para cantar para o bebê, já que no útero ele estava habituado a ouvi-la. Nas crianças com idade de 3 a 7 anos, é realmente importante que a mãe participe de brincadeiras com os filhos. 



A partir dessa idade até a pré-adolescência, a criança começa a entender e a sentir a necessidade da presença do pai, principalmente as meninas. Saber dividir o afeto, em muitos casos, as mulheres deixam os maridos de lado após o nascimento do primeiro filho. Para que a relação continue a dar certo, ela deve se dividir entre os cuidados com o bebê e a atenção ao marido, pois o primeiro passo para que o conceito família se estabeleça, é a união do casal. 

Fonte:http://amigosdofreud.blogspot.com.br/2009/05/importancia-da-mae-na-vida-do-filho.html#.Vy1AqdIrJdg

domingo, 1 de maio de 2016

O AMOR É A CHAVE PARA O DESENVOLVIMENTO CEREBRAL DAS CRIANÇAS

Chaves de amor para educar as nossas crianças




É comprovado que ao tratarmos com amor as nossas crianças estaremos contribuindo não somente para o seu correto desenvolvimento emocional, mas também para o físico, social e cognitivo. 
Tendo isso em mente, devemos priorizar certos apoios, ajudas ou atitudes que favoreçam as nossas crianças para que sintam-se queridas e merecedoras de amor. Vejamos algumas chaves:

1. Uma criança nunca deve sentir que o amor que possui depende das suas ações
As crianças devem saber que o amor não é condicional. Deste modo, devemos evitar mensagens do tipo “se fizer isso eu vou deixar de gostar de você, mas se não fizer eu gostarei de você ainda mais”. 
Visto que os erros sempre farão parte das sua vidas, uma criança não pode crescer pensando que isso o fará mais ou menos valioso. Em suma, os pequenos devem sentir que são queridos pelo que são e não pelo que fazem.

2. Ajude-os a se adaptar melhor
Se os ajudarmos a compreender que o mundo não é um conto da Disney, estarão em condições de entender e enfrentar a realidade do lugar que vivem, um lugar em que prevalecem o estresse e a inquietude, assim como o carinho e o amor. 
Deste modo, evitaremos que cresçam ingênuos, desconhecendo tudo aquilo com o qual irão se deparar conforme forem amadurecendo. Torná-los conscientes de que o estresse e as dificuldades existem (lembre-se sempre do seu nível de entendimento), ajudará a desenvolver caminhos neurais que lhes permitirão adaptar-se melhor ao mundo.

3. Ajudá-los a manter o controle sobre suas emoções
Como todo tipo de educação, a emocional requer exemplos. Por isso, devemos ensinar a nossas crianças que não há emoções nem sentimentos inválidos. O ciúmes, a inveja e a raiva são normais e naturais, só temos que expressá-los de maneira que não interfiram em nada, e nunca de maneira exagerada.

4. Falar de suas emoções
As palavras só representam 10% do verdadeiro significado que queremos dizer através da comunicação emocional. Por isso, devemos ajudá-los a compreender como se manifestam suas emoções em suas falas, na sua linguagem corporal, em sua postura e em suas expressões faciais.

Fonte: http://www.psicologiasdobrasil.com.br/o-amor-e-a-chave-para-o-desenvolvimento-cerebral-das-criancas/
Imagem: http://www.eunaoanotonada.com.br/pais-maes-filhos/

terça-feira, 26 de abril de 2016

Livro Eduque Com Carinho, de Lidia Weber

Diante das dificuldades de relações entre pais e filhos, conflitos e situações cotidianas, da qual muitas vezes não sabemos como agir, cito abaixo um trecho do livro Eduque com Carinho de Lidia Weber, como sugestão de leitura, essas dicas são simples e de fácil entendimento.
Uma boa leitura!   

"...A vida é muito preciosa e eu tenho tudo para ser feliz junto a vocês! Meus 12 mandamentos para vocês:
1. Eu sou único e você me ama porque sou seu filho e não por que faço coisas que você gosta.
2. Saiba um pouco como as crianças aprendem a se comportar, eu preciso que você seja o meu guia e mostre como devo me comportar no mundo.
3. Os meus olhos não viram o mundo como os seus, e compreendo o mundo diferente de você porque sou criança, então entenda e respeite o meu desenvolvimento e meu tempo de ser criança.
4. Lembre-se de como você foi educado, compreenda o seu estilo de educar e mude alguns comportamentos que podem me machucar física ou emocionalmente.
5. Comunique-se comigo de maneira clara, de acordo com a minha idade e não precisa gritar e nunca me humilhe, eu acredito no que você diz.
6. Eu preciso do seu tempo para brincar comigo e para explicar todas as coisas da vida; eu vou ser pequeno por pouco tempo, aproveite o seu tempo comigo porque eu adoro ficar com você.
7. Eu preciso construir minha identidade e autoestima e, para isso, necessito do seu estímulo, do seu encorajamento. Veja as coisas boas que eu faço, sinta orgulho e valorize-as, eu me sentirei importante e confiante.
8. Eu preciso que você me guie e mostre as regras e as consequências da vida; ensine os limites de maneira carinhosa.
9. Seja coerente com o seu comportamento; se você está de mau humor com outra coisa, não desconte em mim e, se você está muito feliz, também não esqueça de aplicar as regras, senão eu não vou entender o que realmente deve ser feito.
10. Se eu fizer alguma coisa errada, mostre e ensine o certo; critique o meu comportamento errado e não a minha pessoa.
11. Faça o que você me diz que eu devo fazer; seja um modelo moral para o meu comportamento e minha vida e me respeite como você gostaria que outras pessoas me respeitassem.
12. Não faça coisas por mim sem necessidade, eu preciso aprender a viver no mundo de maneira independente."

Fonte: Livro Eduque com carinho, de Lidia Weber, Pg;142)  

domingo, 24 de abril de 2016

História: Mordida não, Napoleão!



O livro com enredo da Joyce M. Rosset, foi deliciosamente ilustrado por Pietro Nicolodi.
Nesta época do ano as mordidas estão em pleno vapor! Trabalhar essa questão com as crianças exige paciência e dedicação. O educador precisa aperfeiçoar a escuta, manter o radar ligado e ensinar aos pequenos alternativas para expressar as suas frustrações. Conversar com o grupo sobre esse tema também ajuda. As histórias contadas nas rodas são um bom disparador para colocar todos, mordedores e mordidos, na conversa. 
O livro Mordida Não, Napoleão fala de um menino que descobre a própria boca. Ao ser mordido pelo seu cachorro pequenino, percebe que a boca pode também machucar. A história sugere paradas ao longo do enredo com perguntas que colocam a turminha para pensar e falar.
Você pode imprimir as imagens, montar o livrinho e ler para as crianças. Também pode imprimir versões menores para deixar à disposição dos pequenos nos cantos de leitura. Desse modo, a história e o contexto passarão a fazer parte do acervo intelectual da turma.









Fonte: http://www.tempodecreche.com.br/

Gostaria de expor minha opinião, dentro deste contexto como Pedagoga e atuante na área da Educação Infantil, não podemos esquecer de ressaltar que as mordidas dadas por crianças pequenas (em torno de 2 à 3 anos), nesta fase a criança não domina a totalmente a linguagem e as mordidas seriam uma forma de comunicação e interação com os colegas, sendo assim por meios físicos. Muitas vezes seu lado emocional interfere muito, como por exemplo o nascimento de um irmão ou conflitos familiares em casa. Cabe aos educadores esclarecer aos pais e procurar ter uma boa comunicação. Segundo Sigmund Freud, denomina a fase oral, sendo um dos mais importantes e mais primitivo estágios do desenvolvimento infantil, dentro das percepções e necessidades da criança que estão concentradas na boca, relacionados à zona oral da criança.   
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