terça-feira, 26 de abril de 2016

Livro Eduque Com Carinho, de Lidia Weber

Diante das dificuldades de relações entre pais e filhos, conflitos e situações cotidianas, da qual muitas vezes não sabemos como agir, cito abaixo um trecho do livro Eduque com Carinho de Lidia Weber, como sugestão de leitura, essas dicas são simples e de fácil entendimento.
Uma boa leitura!   

"...A vida é muito preciosa e eu tenho tudo para ser feliz junto a vocês! Meus 12 mandamentos para vocês:
1. Eu sou único e você me ama porque sou seu filho e não por que faço coisas que você gosta.
2. Saiba um pouco como as crianças aprendem a se comportar, eu preciso que você seja o meu guia e mostre como devo me comportar no mundo.
3. Os meus olhos não viram o mundo como os seus, e compreendo o mundo diferente de você porque sou criança, então entenda e respeite o meu desenvolvimento e meu tempo de ser criança.
4. Lembre-se de como você foi educado, compreenda o seu estilo de educar e mude alguns comportamentos que podem me machucar física ou emocionalmente.
5. Comunique-se comigo de maneira clara, de acordo com a minha idade e não precisa gritar e nunca me humilhe, eu acredito no que você diz.
6. Eu preciso do seu tempo para brincar comigo e para explicar todas as coisas da vida; eu vou ser pequeno por pouco tempo, aproveite o seu tempo comigo porque eu adoro ficar com você.
7. Eu preciso construir minha identidade e autoestima e, para isso, necessito do seu estímulo, do seu encorajamento. Veja as coisas boas que eu faço, sinta orgulho e valorize-as, eu me sentirei importante e confiante.
8. Eu preciso que você me guie e mostre as regras e as consequências da vida; ensine os limites de maneira carinhosa.
9. Seja coerente com o seu comportamento; se você está de mau humor com outra coisa, não desconte em mim e, se você está muito feliz, também não esqueça de aplicar as regras, senão eu não vou entender o que realmente deve ser feito.
10. Se eu fizer alguma coisa errada, mostre e ensine o certo; critique o meu comportamento errado e não a minha pessoa.
11. Faça o que você me diz que eu devo fazer; seja um modelo moral para o meu comportamento e minha vida e me respeite como você gostaria que outras pessoas me respeitassem.
12. Não faça coisas por mim sem necessidade, eu preciso aprender a viver no mundo de maneira independente."

Fonte: Livro Eduque com carinho, de Lidia Weber, Pg;142)  

domingo, 24 de abril de 2016

História: Mordida não, Napoleão!



O livro com enredo da Joyce M. Rosset, foi deliciosamente ilustrado por Pietro Nicolodi.
Nesta época do ano as mordidas estão em pleno vapor! Trabalhar essa questão com as crianças exige paciência e dedicação. O educador precisa aperfeiçoar a escuta, manter o radar ligado e ensinar aos pequenos alternativas para expressar as suas frustrações. Conversar com o grupo sobre esse tema também ajuda. As histórias contadas nas rodas são um bom disparador para colocar todos, mordedores e mordidos, na conversa. 
O livro Mordida Não, Napoleão fala de um menino que descobre a própria boca. Ao ser mordido pelo seu cachorro pequenino, percebe que a boca pode também machucar. A história sugere paradas ao longo do enredo com perguntas que colocam a turminha para pensar e falar.
Você pode imprimir as imagens, montar o livrinho e ler para as crianças. Também pode imprimir versões menores para deixar à disposição dos pequenos nos cantos de leitura. Desse modo, a história e o contexto passarão a fazer parte do acervo intelectual da turma.









Fonte: http://www.tempodecreche.com.br/

Gostaria de expor minha opinião, dentro deste contexto como Pedagoga e atuante na área da Educação Infantil, não podemos esquecer de ressaltar que as mordidas dadas por crianças pequenas (em torno de 2 à 3 anos), nesta fase a criança não domina a totalmente a linguagem e as mordidas seriam uma forma de comunicação e interação com os colegas, sendo assim por meios físicos. Muitas vezes seu lado emocional interfere muito, como por exemplo o nascimento de um irmão ou conflitos familiares em casa. Cabe aos educadores esclarecer aos pais e procurar ter uma boa comunicação. Segundo Sigmund Freud, denomina a fase oral, sendo um dos mais importantes e mais primitivo estágios do desenvolvimento infantil, dentro das percepções e necessidades da criança que estão concentradas na boca, relacionados à zona oral da criança.   
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